Com maior doação de tempo e mão de obra especializadas, jovens permitem que igrejas ofereçam atendimento mais qualificado à comunidade de seu entorno
O instituto Barna lançou pesquisa que aponta 42% da Geração Z
como doadora de maior tempo e mão de obra especializada aos trabalhos sociais
realizados pelas igrejas evangélicas americanas. O grupo entende esse modelo de
doação como a forma mais frequente de expressar generosidade. A pesquisa foi
publicada no site do instituto, no último dia 29 de março, e o número entrevistados foi de 2016 adultos, entre os dias 12 -19 de novembro de
2021.
O levantamento resgatou dados de outro estudo realizado em
2019, em que constatou que um em cada cinco cristãos praticantes mantinha a
doação financeira como a forma mais frequente de ofertar. No entanto, a nova
pesquisa constatou que, para 31% dos entrevistados, o serviço voluntariado se
tornou na forma mais frequente ofertar.
Além disso, para outros 25%, o apoio emocional é a forma mais frequente
de evangelizar.
Em geral, o estudo aponta que as igrejas estão melhorando o
serviço prestado a comunidade. Afinal, os voluntários oferecem mão de obra especializadas,
permitindo, assim, que as igrejas deem o primeiro combate nas necessidades
pessoais dos membros e da comunidade.
No entanto, uma outra leitura dos dados aponta tendências preocupantes
para as igrejas: uma nova percepção sobre dízimos e ofertas está em construção
e pode comprometer a receita das igrejas.
Olhando para o futuro, igrejas que dependem única e
exclusivamente de doações financeiras podem sofrer com a substituição das
doações em espécie por doações de tempo e mão de obra especializada. Afinal, as
igrejas mantêm estruturas que dependem de doações financeiras de seus membros,
com isso, trabalhos como envio e sustento de missionários poderá ser afetado,
além da estrutura onde funciona a igreja. De toda forma, o estudo aponta
melhorias na área de prestação de serviço, mas levanta preocupações em
relacionadas ao futuro.
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