Qual será o futuro do ensino médio? Por Joel Ribeiro


A educação é uma prática social cada vez mais ampla e presente na sociedade contemporânea. Com a pandemia do novo coronavírus, a implementação do Novo Ensino Médio acabou competindo com agendas mais urgentes, e o replanejamento de aulas remotas se tornou necessário. Isso se deu porque os processos de aprendizagem formais e informais, envolvendo práticas pedagógicas e formativas se multiplicaram e a educação avançou para diferentes ambientes como trabalho, mídias e os espaços de organizações coletivas. Mas, mesmo com os imprevistos do último ano, 2021 promete implementar mudanças nas escolas de Ensino Médio.


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dessa etapa do ensino foi organizada por áreas do conhecimento, o que traz uma “necessidade de olhar para o ensino de uma maneira menos fragmentada e abre a oportunidade para uma integração curricular”, explica a especialista em Ensino Médio, Bruna Caruso.

 

No entanto, isso deve variar de estado para estado, como em São Paulo, por exemplo, onde cada professor vai continuar tendo seu componente curricular, mas a organização do material didático será por área de conhecimento. Ou seja, “o professor de Física, por exemplo, vai dar uma sequência didática dentro de um material que divide com Química”, exemplifica Bruna.


No antigo modelo do Ensino Médio, todos os estudantes estudavam os mesmos componentes curriculares ao longo de toda a etapa de ensino. Mas com a nova proposta, eles devem cumprir um currículo mínimo comum de todas as áreas do conhecimento e ainda terão uma parte flexível, chamada de itinerários formativos.

Além disso, houve a criação do Projeto de Vida, que alguns estados pretendem adotá-lo como componente curricular. Isto quer dizer que as mudanças promovidas pela reforma do ensino médio e pela BNCC vêm para trazer eficiência e modernizar ainda mais a educação.


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