Dória libera reuniões religiosas presenciais em São Paulo

 

O tema que foi discutido e negado pelo STF tem efeitos positivos na vida do cristão, revela estudo.


O governador João Dória autorizou celebrações presenciais em templos religiosos, a partir do próximo domingo (18). O anúncio foi dado nessa sexta-feira (16), na coletiva do Comitê de Contingência, realizada no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo. Além dos templos, o comércio poderá funcionar, exceto, os restaurantes que retomarão suas atividades a partir do dia 24, mas com restrição de público.


Da esq. à dir.: Patrícia Ellen, (sec. desenv. econ.), Rodrigo Garcia ( vice-governador) e Jean Gorinchteyn (sec. de saúde), no Palácio dos Bandeirantes, no anuncio da Fase Intermediária do Plano São Paulo. Imagem: da assessoria
Desde 11 de março, por decreto do Governo do Estado, os templos religiosos estavam impedidos de receberem púbico para a realização de cerimônias, devido a implantação da Fase Emergencial do Plano São Paulo. No entanto, em 3 de abril, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, expediu liminar autorizando a reabertura dos templos religiosos, mas na sessão do dia 8 de abril o STF derrubou a autorização do ministro Kassio e manteve os templos fechados, reiterando a reabertura sob autorização de governadores e prefeitos.


Diante desse abre e fecha, desde o início da pandemia, muito se discute sobre a importância do templo para o religioso, em especial, o cristão evangélico.


Sobre isso, um estudo realizado com evangélicos americanos, divulgado pelo Instituto Barna, nesta quarta-feira (14), mostrou o impacto que as atividades religiosas praticadas no templo provocam na vida do evangélico que congrega pelo menos duas vezes por semana. Entre os pesquisados, 67% disseram que saíram do templo encorajados; 65% alegaram inspirados e outros 65%, informaram que se sentiram perdoados. Além disso, em relação ao serviço do templo, sete em cada 10 cristãos praticantes (71%) e três em cada cinco frequentadores da igreja (59%) afirmaram que, na maioria das vezes, eles deixam a adoração sentindo como se tivessem aprendido algo novo.



Em contrapartida, o estudo também revelou que 26% dos cristãos adultos, “as vezes” saem do templo decepcionados.

 

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